Um dia é relativamente pouco tempo para conhecer Milão de verdade, mas é o suficiente ver o principal e se apaixonar pela arquitetura da cidade. Pensando nisso, elaborei esse post dando o passo a passo sobre o que fazer em Milão para quem está indo pela primeira vez e tem apenas um dia para explorar a capital da Lombardia.
Milão é um dos principais hubs aéreos da Itália, então há grande chance de você eventualmente chegar ou ir embora por um dos três aeroportos da região. E vai por mim, Milão merece muito sua visita, apesar de estar sempre na sombra das grandiosas “rivais”: Roma, Veneza e Florença.
Aliás, confira também nossas dicas:
Milão é um cidadão, não há como negar, mas por ali circula muito dinheiro, negócios, a indústria da moda e consequentemente, encontra-se excelentes restaurantes, entretenimento e muita cultura. Contudo, as principais atrações turísticas de Milão ficam em um espaço relativamente compacto e encaixam bem em um dia de passeio. Então, vem comigo, pois já organizei o roteiro para você!
Breve história de Milão
A história de Milão é bastante interessante e cheia de personagens excêntricos, então tentar resumir tudo em algumas frases vai ser complicadinho, mas vou tentar, pois assim seu dia em Milão ficará mais rico e contextualizado.
Milão já foi governada por celtas, romanos, godos, lombardos, espanhóis, franceses e austríacos ao longo dos séculos. Tudo isso até 1859, quando Milão e a Lombardia de juntaram ao Reino da Sardenha, que em 1961 se unificou sob o nome Reino da Itália e finalmente como Itália em 1946, quando a Republica Democrata Italiana foi estabelecida, logo depois do final da Segunda Guerra Mundial.
Em 222 a.C., Milão tornou-se parte do Império Romano e foi um centro ativo e importante por muito tempo. Mas com a queda do Império Romano, a região se perdeu na Idade Média e somente a partir de 1277 voltou a crescer e se restruturar com a família Visconti no poder.
Contudo, Milão viu seus anos de glória quando foi governada pela família Sforza, a partir de 1450, durante o Renascimento. Inclusive, foi durante esse período que foram construídos o Castello Sforzesco e a belíssima Catedral Duomo. Francesco Sforza transformou a cidade em uma metrópole poderosa, enquanto Ludovico Sforza, melhorou a economia e o patrimônio cultural milanês. Para se ter uma ideia, Bramante e Leonardo da Vinci viveram parte de sua vida em Milão, transformando sua corte e a cidade em uma das mais impressionantes e relevantes da história da cultura italiana.
Depois dessa fase de glória, a cidade pertenceu às monarquias espanhola e francesa, esteve sob o império de Napoleão de 1796 a 1814. Em 1859, tornou-se parte do novo Reino da Itália. Hoje, Milão é umas das forças motriz da economia italiana, uma cidade com várias facetas e todas elas encantadoras.
Onde ficar em Milão (e Bergamo)
Acredito que escolher uma acomodação bem localizada seja essencial para curtir um dia em Milão sem precisar de carro ou mesmo transporte público. Então, recomendo focar sua procura no Centro ou em Brera, especialmente para quem está indo pela primeira vez.
Porque ficar em Brera? A localização é muito legal para curtir as atrações turísticas, assim como para aproveitar a cena artística e gastronômica da cidade. Na minha opinião é o melhor lugar, pois é também um dos bairros mais nobres de Milão. Ademais, tem bastante opção de apartamentos!
Dicas de hotéis em Brera:
- Bulgari Hotel Milano (Luxo)
- Locanda Pandenus Brera (moderado-luxo)
- Brera Prestige (moderado)
- Apartamento 1 quarto
Porque ficar no Centro histórico de Milão? Principalmente por ficar pertinho das principais atrações de Milão, e isso também significa ter a chance de curtir esses lugares a noite com menos gente, ou seja, quando a maioria dos turistas de um dia vão embora da cidade.
Dicas de hotéis no centro de Milão:
- Park Hyatt (luxo)
- The Street Milano Duomo (moderado-luxo)
- Apartamentos San Sepolcro Duomo (moderado)
Vale a pena ficar em Bergamo?
Pois é, me fiz essa pergunta nessa nossa última viagem a Itália e posso afirmar que foi uma decisão acertada. Ficamos na Cittá Alta em Bergamo e foi uma agradável surpresa. A parte histórica da cidade alta é muito linda, tudo bem tranquilo e com ótimas opções de restaurante. Sem contar que os preços de hotéis também costumam ser melhores que os praticados em Milão.
- Foresteria di Palazzo Radici (luxo-moderado)
- Locanda Mimmo (moderado) – o restaurante desse hotel é ótimo
- Bergamo Alta Guest House (moderado-econômico)
O que fazer em Milão
Antes de qualquer coisa, se você tiver interesse em visitar a obra de arte “A Última Ceia” de Leonardo da Vinci vai precisar se programar com antecedência, pois os ingressos abrem a cada 3 meses. No final desse post do Viajoteca dou mais dicas sobre isso, mas queria já colocar aqui para não ser surpresa.
Mas assim, minha gente, Milão vale a pena mesmo se não der certo de você incluir A Última Ceia no seu itinerário! Dito isso, vamos passear por Milão.
Roteiro um dia em Milão
Antes de começar nosso guia sobre o que fazer em Milão, venho aqui perguntar se você já providenciou um seguro viagem, pois todo turista na Europa precisa ter um seguro viagem acima de 30.000€ de cobertura emergencial. Então, além de ser obrigatório é super importante para viajar tranquilo/a. Recomendo fazer uma cotação sem compromisso com nosso parceiro, clique aqui. Ganhamos uma micro comissão em toda compra realizada, mas também usamos esse seguro em nossas viagens.
Mapa das atrações de Milão
Segue abaixo o mapa de Milão para te ajudar a entender o roteiro sugerido para um dia em Milão. O local da obra da “Última Ceia” de da Vinci não está incluído, pois nem sempre dá tempo de ir ou de reservar com antecedência o ingresso, mas coloquei as dicas de como visitar e o local do convento Santa Maria delle Grazie no final do post, ele fica há um pouco mais de 1.3 km do Castello Sforzesco.
Roteiro: o que fazer em Milão
Piazza del Duomo
Geralmente eu deixo a cereja do bolo de qualquer viagem para o final. Mas nesse caso, vou deixar esse roteiro de um dia em Milão começar e finalizar nessa mesma praça, pois ela é espetacular e vale a pena observá-la em diferentes horas do dia.
A Piazza del Duomo é a praça central de Milão e também uma das partes mais visitadas da cidade. Por isso, não se assuste com a quantidade de gente que fica por ali circulando, tirando fotos ou simplesmente apreciando tanta beleza em um só lugar.
Nessa mesma praça também fica a belíssima Catedral de Milão, também conhecida como Duomo. E logo por ali ficam outros prédios históricos e importantíssimos da cidade, dentre eles, a imperdível Galeria Vittorio Emanuelle. Falaremos dela em seguida, assim como o Palazzo Reale, sede do governo das famílias nobres que se alternaram no governo de Milão ao longo dos séculos, desde os Sforza ao domínio espanhol, passando pelos Habsburgos e pelos Savoy. O lugar é hoje um centro cultural e artístico com exposições de pintores e escultores famosos.
Ingressos para principais atrações de Milão:
- Catedral de Milão: Ingresso para Terraços (s/ Acesso Igreja)
- Ingresso Catedral de Milão e Terraços
- Visita guiada por Milão + A Última Ceia (em espanhol)
A Catedral de Milão (Duomo)
A Catedral de Milão (Duomo) é como um imã que atrai nossos olhos, pois ela é realmente uma obra prima da arquitetura gótica. Ela tem mais de 600 anos de história e me atrevo dizer que é uma das igrejas católicas mais lindas que já vi na vida.
Você sabia que a Duomo de Milão é a maior igreja da Itália? Ok, ok… a Basílica de São Pedro é maior de todas, mas ela fica no Vaticano, não é mesmo? Além disso, a Duomo é a 5ª maior igreja católica do mundo, sendo que nessa lista inclui a brasileira Basílica de Nossa Senhora Aparecida como a 2ª maior!
Para se ter uma ordem de grandeza e detalhes dessa catedral, são 3.400 estátuas, 135 gárgulas e 700 figuras que decoram o Duomo de Milão! Aliás, vale a pena observar que as estátuas são todas diferentes, sendo assim, tente encontrar uma que lembra a Estátua da Liberdade de Nova York, ou a que tem a cara de Napoleão, outra dos boxeadores e tem até uma de raquete de tênis! (rsrsrs)
Outra curiosidade é que a Duomo é dona de sua própria marmoraria! Ainda hoje pedras são extraída de lá para reparos e restauração na mesma.
Ainda do lado de fora, não deixe de observar a Madonnina, a padroeira da cidade, uma estátua reluzente e dourada que fica no ponto mais alto do Duomo.
Suba nos Telhados do Duomo
Apesar do Duomo ser bonita por dentro, tendo até uma área arqueológica no subterrâneo, nossa recomendação para quem tem apenas um dia em Milão é subir no telhado do Duomo. Isso mesmo, a vista lá de cima vale a pena o investimento.
Há duas formas de subir na Duomo, de escada ou elevador. Naturalmente, o preço muda de acordo com a facilidade (risos). E ainda, recomendamos também comprar ingresso antecipadamente para evitar filas e ganhar tempo!
Horário de funcionamento: 9h às 19h.
Ingressos para o Duomo de Milão:
Ps: os ingressos para o terraço podem ser comprados com a opção de subir de elevador ou escada, se atente a isso:
- Terraços do Duomo (sem Acesso Igreja) (€16,50)
- Ingresso Catedral de Milão e Terraços (€20)
- FURA FILA (Fast Track) Terraços do Duomo com Entrada Opcional a Catedral (€31)
Galeria Vittorio Emanuelle II
Ao lado da Piazza del Duomo fica a Galleria Vittorio Emanuele II, certamente um dos prédios mais imponente e grandioso de Milão! Prepare-se para se surpreender com sua arquitetura e decoração.
A galeria foi construída entre 1865 e 1877 e tem o nome do primeiro rei da Itália, Vittorio Emanuele II. A arquitetura é uma maravilha: telhado de ferro e vidro, elegante arcada com cúpula octogonal, piso todo desenhado em mosaico, restaurantes refinados e lojas de marcas de luxo.
A dica é passear na galeria com calma e atento aos detalhes. Inclusive, para ver a galeria de outro ângulo, vá tomar um café com docinho na Pasticceria Marchesi, ela fica no segundo andar, logo em cima da loja Prada. Nem precisa sentar ou ficar na fila para as mesas, pois eles tem mesas altas logo na entrada onde você pode pedir no balcão e tomar o café de pé mesmo, ou seja, uma paradinha rápida e ideal para esse nosso roteiro de um dia em Milão.
Sugiro que preste atenção nos desenhos do mosaico do piso. Cada entrada ilustra o brasão de quatro cidades importantes italianas: Florença (o lírio), Milão (cruz vermelha) e Roma (loba com Rômulo e Remo) e Turim (touro). Ao chegar no touro de Turim, você vai notar que sempre vai ter alguém rodando com o calcanhar bem na parte masculina do animal (risos), diz a lenda que se girar três vezes traz boa sorte. Então, aproveite… eu também fiz… vai que…
Dicas de Roma:
- Fontana di Trevi, 9 curiosidades
- Como ir do aeroporto de Roma ao centro
- Todas as dicas para visitar o Coliseu
- Museu do Vaticano e Capela Sistina
Piazza della Scala / Teatro La Scala
La Scala de Milão é um dos teatros mais famosos do mundo e fica localizado na praça com o mesmo nome, Piazza della Scala. Apesar sua aparência ser bem chinfrim do lado de fora, não se engane, pois dentro ele é um desbunde e comporta 3000 espectadores. Além, é claro, de ser a casa de muitas óperas italiana, onde Verdi, Puccini, Bellini e outros grandes compositores tiveram suas obras executadas pela primeira vez.
O teatro foi inaugurado em 1778 e originalmente era conhecido como Novo Teatro Real-Ducal alla Scala. A palavra ‘scala’ significa ‘escada’, e o nome se deu porque ele foi construído no local da antiga igreja de Santa Maria della Scala.
Maria Callas, uma das sopranos mais importantes dos últimos tempos, também fez seu debut no La Scala. E um evento controverso e recente do La Scalla é que em 2006 o tenor Roberto Alagna foi vaiado e se retirou da apresentação de Aïda, de Verdi, forçando seu substituto a entrar repentinamente no meio da cena, sem tempo para vestir uma fantasia [assista aqui o episódio].
Você pode conhecer o La Scala de Milão através de uma visita guiada (nas quintas-feiras tem tour em português às 15h30), mas eu recomendo mesmo é você tentar assistir a um dos espetáculos ao vivo e a cores!
Via Montenapoleone / Quadrilátero dourado
Para quem gosta do mundo da moda, certamente vai se interessar pela Via Montenapoleone em Milão, pois é lá onde se localiza muitas marcas de luxo e exclusivas como Versace, Armani, Valentino, Gucci, Prada, Rolex, Dior, etc.
Os pobres mortais podem curtir as elegantes e criativas vitrines, enquanto outros poderão levar para casa alguns artigos! Independente da sua conta bancária, vale uma passadinha na Via Montenapoleone, uma das ruas do Quad d’Oro (quadrilátero dourado). [Clique aqui para ver o mapa da região no Pinterest].
Mais dicas da Itália:
- Castelos da Itália para se encantar
- O que fazer em Assis, a cidade de São Francisco
- O que fazer em Civita de Bagnoregio
Brera
O bairro chamado Brera é um lugar que recomendo para um almoço ou um café, pois ele é charmoso, elegante e bem aconchegante. Um pausa perfeita para esse nosso dia em Milão.
Sua arquitetura remonta ao século XVIII e algumas ruas são apenas para pedestres (ADORO!). Quando estiver passeando por lá, vai notar porque atualmente o Brera é um dos metros quadrados mais desejados dos milaneses. Apesar de ser um ambiente sofisticado, o bairro tem uma pegada descolada e cheia de personalidade, não tem aquele ar pomposo e intimidador da Via Montenapoleone.
Caminhe pela rua Via Fiori Oscuri e depois vá se aventurando por ali. Se quiser almoçar ou tomar um drink / café, eu daria uma passadinha no restaurante/doceria Rivoire Brera, mas um dos restaurantes mais famosos e tradicionais é o Nabuco. O Bar Brera também é uma referência, mas iria apenas para drinks.
Estando com mais tempo em Milão, a Pinacoteca di Brera é uma galeria muito bonita que abriga coleções de pintura italiana com obras de Andrea Mantegna, Tintoretto, Caravaggio e Rafael, entre outros renomados artistas italianos. Também exibe obras de renomados artistas internacionais como Rembrandt, Rubens, El Greco e Van Dyck.
Castello Sforzesco e Parco Sempione
De longe, conforme vamos nos aproximando do Castello Sforzesco, notamos que ele foi construído para ser uma fortaleza toda em tijolos vermelhos. As famílias mais importantes da Lombardia passaram por esta fortaleza e ela se tornou um magnífico símbolo do todo-poderoso Ducado de Milão que governou a Lombardia durante a Idade Média e a Renascença.
A fortaleza foi completamente destruída e reergueu-se, inclusive contando com artistas de renome mundial como Leonardo da Vinci. Hoje, o complexo abriga nada menos que seis importantes museus com verdadeiras joias artísticas. Compre seu ingresso aqui com antecedência e fure fila.
Caso não tenha tempo para um passeio pelos museus, pois realmente eles exige algumas horas, certamente eu recomendo que faça uma breve caminhada pelo Parco Sempione, um parque grande e arborizado, e o melhor, gratuito! Para chegar lá, vá até a fonte que fica no portão de entrada do castelo e siga pelo corredor por dentro da fortaleza, até chegar no parque.
Ainda no parque, ao longe avistamos o Arco della Pace (Arco da Paz) em estilo neoclássico. Qualquer semelhança com o Arco do Triunfo de Paris, não é mera coincidência, pois o arco foi construído sob o governo de Napoleão para documentar as vitórias de seu reinado, mas a construção foi abandonada quando a Era Napoleônica da Itália foi conquistada pelo Império Austríaco.
Via Dante
Via Dante é uma rua de pedestre larga e bonita localizada entre o castelo de Milão (Castello Sforzesco) e a Piazza Cordusio, onde fica um dos Starbucks mais lindos do mundo (Reserve Roastery). Uma ótima rota para voltar ao Duomo de Milão.
Ali você encontra restaurantes, lojas de marca e cafés, tudo com um tom bem turístico, mas que faz parte de qualquer viagem, não é mesmo?
Piazza Mercanti
A Praça do Mercado, ou Piazza dei Mercanti em italiano, é um local muito especial e bem pertinho do Duomo, o exemplo mais bem preservado da arquitetura medieval de Milão. Por alguns séculos, durante a época medieval, foi o centro político e social da cidade, ou seja, onde a treta acontecia! Construída em meados do século XIII, por ali se espalhava desde bancas de mercado público, Conselho Geral de Cidadãos, até uma prisão.
O Palazzo della Ragione, a Loggia degli Osii, o Palazzo dei Giureconsulti, o Palazzo delle Scuole Palatine e a Casa Panagirola são os cinco edifícios históricos que moldam a praça.
Mais dicas do que fazer em Milão
Última Ceia de Leonardo Da Vinci
Comprar o ingresso para ver a obra prima “A Última Ceia” de Leonardo da Vinci em Milão pode parecer simples, mas não é! Então, você precisa se organizar para não chegar lá e dar com a cara na porta, o que já aconteceu comigo (risos).
Primeira coisa a saber é que os ingressos abrem para venda no website oficial do museu a cada 3 meses e eles se esgotam MUITO rápido. Sendo assim, optar pelos tours guiados pode ser uma ótima alternativa, não somente para conseguir ver a obra como também, para ter uma explicação sobre o que se vai ver, pois há pouquíssima informação sobre a obra no local.
Informações gerais:
Local: refeitório do convento Santa Maria Delle Grazie (Cenacolo Vinciano Museum).
Endereço: Piazza di Santa Maria delle Grazie, 20123 Milano.
Horário de funcionamento: das 8h15 às 19h.
ATENÇÃO:
- É preciso se apresentar na bilheteria do museu 30 minutos antes do início da visita, caso contrário sua reserva será cancelada.
- A reserva de horário é sempre obrigatória.
- Entram 35 pessoas por vez e cada grupo pode ficar dentro da sala por apenas 15 minutos.
- O ingresso deverá conter o nome completo de cada visitante. É possível alterar os nomes até 24 horas antes da data e horário da visita.
Onde comprar ingresso para Última Ceia:
- Cenacolo Vinciano (reserva direta do website do museu): você consegue comprar apenas para o período que os ingressos são abertos para o público, a cada 3 meses e não pode cancelar.
- Tour da Última Ceia no GetYourGuide (parceiro): para quem entende inglês ou para quem não conseguiu reservar o ingresso no website do museu, a sugestão é participar de um tour fechado. A vantagem é que tem mais opções de dias e horários disponíveis e geralmente pode cancelar com até 24h antes do tour.
Navigli – o bairro dos canais e baladinhas
Para quem tem mais tempo na cidade, vale colocar o bairro Navigli na lista do que fazer em Milão, especialmente depois do entardecer. O Navigli é o bairro dos canais (nada a ver com Veneza, apesar de costumarem dizer que sim) e com uma vida noturna animada.
Uma dica é caminhar pela região de Naviglio Grande e do Naviglio Pavese, parando para tomar um aperitivo nos bares ao logo dos canais, fazer compras em lojinhas descoladas, escolher um restaurante ou simplesmente aproveitar o passeio.
O termo “naviglio” vem da palavra italiana “canal”, então já deu para entender o porquê do nome, certo?
Os Navigli são um sistema de cinco canais artificiais de Milão e sua construção começou com os romanos e depois, até Leonardo Da Vinci projetou algumas áreas. Contudo, hoje eles são sinônimos de happy hour, comer bem e sair um pouco do buxixo do centro histório milanês.
Não deixe de ir no Vicolo dei Lavandai (Beco dos Lavadores) e na região do Darsena del Naviglio, a interseção dos canais Grande e Pavese, lá você encontra uma região recheada de restaurantes de bares.
Curtiram as dicas sobre o que fazer em Milão?
Espero que tenha curtido essas dicas do que fazer em Milão em um dia e que consiga apreciar a cidade assim como eu aproveitei!
Depois me conta se fez alguma coisa diferente ou experimentou um restaurante imperdível!
Mais dicas da Itália:
CIVITA DI BAGNOREGIO, UM DOS VILAREJO ENCANTADOR DA ITÁLIA!
O QUE FAZER EM PISA: MUITO MAIS QUE SUA FAMOSA TORRE